colibrisas
haikais e tankas
sábado, 1 de dezembro de 2012
domingo, 7 de outubro de 2012
riacho tranqüilo -
esta pedra poderia ser
o assento de Buda
***
aroma da tarde
vem da flor de laranjeira
que não posso ver
***
aberta a sombrinha
agora não se vê mais
a flor de magnólia
***
noite de trovões -
velas e ladainhas
nas casas da vila
***
mais alto que o vento -
no peitoril da janela
canto do canário
esta pedra poderia ser
o assento de Buda
***
aroma da tarde
vem da flor de laranjeira
que não posso ver
***
aberta a sombrinha
agora não se vê mais
a flor de magnólia
***
noite de trovões -
velas e ladainhas
nas casas da vila
***
mais alto que o vento -
no peitoril da janela
canto do canário
sábado, 8 de setembro de 2012
sono interrompido -
no meio da madrugada
trina o sabiá
***
antes da aurora
do alto do campanário
voam as andorinhas
***
no meio da madrugada
trina o sabiá
***
antes da aurora
do alto do campanário
voam as andorinhas
***
manhã tediosa
mas na calçada da frente
retorno dos canários
***
sopra o vento sul –
retorna com palha seca
pitanga – guassu*
*denominação dada pelos índios tupis-guaranis ao bem-te-vi
***
tremula sem vento
a quaresmeira à tardinha -
abrigo de pássaros
***
partitura em branco -
acabou-se a cantoria
nos fios de luz
domingo, 12 de agosto de 2012
canta o sabiá
mas só vejo a lua crescente
na aurora tardia
sabe quanto é longa a noite
passada a sós e sonhando?
***
nesta praia erma
nem a garça se permite
deixar pegadas
pergunte ao poeta
de onde tanta solidão
***
retornam mais cedo
aos trapiches da barra
os barcos pesqueiros
nuvens são apenas nuvens
para um coração tranqüilo
***
neblina de inverno -
somente a linha de espuma
reflete esta tarde
sem limites no horizonte
meu olhar segue além
somente a linha de espuma
reflete esta tarde
sem limites no horizonte
meu olhar segue além
***
sábado, 4 de agosto de 2012
sexta-feira, 13 de julho de 2012
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